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quinta-feira, 20 de maio de 2010

5 LIXOS E 1 LUXO

Por Danilo Netto

A Revista Profile entrevistou Emerson Rodrigo que tem 26 anos de idade, desde bem jovem trabalha com jogos eletrônicos. Começou como vendedor na já extinta loja Killer Games. Após isso passou por diversos outros estabelecimentos até se tornar redator e editor do programa televisivo Santa Games, aonde durante mais de cinco anos adquiriu experiência na área e produziu matérias de centenas de jogos e franquias diferentes.

Nesse meio tempo Emerson, que é fã assíduo e jogador profissional de games de luta, participou de vários torneios, culminando como campeão brasileiro de Soul Calibur, feito invejável.

Hoje ele ajuda na divulgação de campeonatos para gamers profissionais e amadores na baixada santista. Emerson cursa Rádio e TV na Unimonte, escreve periodicamente para o blog tekkenbr.wordpress.com e participa de vários campeonatos de Street Fighter IV e Tekken 6, onde quase sempre briga pelos primeiros lugares do pódio.

Emerson contou para nossa revista quais, em sua opinião, são os cinco piores consoles de vídeo-game de todos os tempos e um que em sua opinião revolucionou o mundo dos games.

Lixos:

Nº 5: 3DO – Panasonic



Sim, a Panasonic já lançou um console em 1993, o 3DO foi o primeiro e até onde sei o ultimo console da fabricante japonesa. A premissa do 3DO era boa, os jogos prometiam ser um hibrido entre games e filmes, embora seja verdade que alguns dos jogos cumpriram essa promessa, não foi suficiente para salvar o 3DO de ser um fracasso. Motivo principal? O preço. 700 dólares na época de lançamento, um absurdo comparado aos concorrentes Nintendo 64 e Playstation que custavam em torno de 300 dólares e possuíam franquias bem mais chamativas como Zelda, Final Fantasy, etc.

Nº 4: Atari Jaguar – Atari


É fantástico pensar nisso, mas a Atari conseguiu emplacar não um, mas dois consoles nessa lista. E por que o Jaguar era ruim? Controles? Não, dessa vez eles eram bons, ao menos funcionavam, o problema é que o Jaguar nutriu um termo que até hoje cega as pessoas, os Bits. Durante a guerra dos 16 bits, travada na 4ª geração entre o Super Nintendo e o Mega Drive, a Atari resolveu lançar o Jaguar com a promessa de que ele possuiria 64 bits. A potencia era quatro vezes maior que a dos consoles da época. Porém quando os jogos chegaram, eles não só apresentavam gráficos inferiores aos do Snes e Mega, como era piores na maioria dos games. Simplesmente porque ninguém estava acostumado, ou se quer sabia produzir jogos tão detalhados e mais uma vez a Atari lançou um fracasso em forma de console.

Nº 3: Sega 32X – Sega

É fato que o 32X não é bem um console, ele serviu mais como uma expansão e uma tentativa desesperada da Sega para tentar competir com o Super Nintendo. O add-on era inserido na parte de cima do Mega Drive e possuía jogos próprios para ele. Os games eram ruins, bem ruins, a versão de Doom, por exemplo, tem os gráficos mais chamativos, porém sons péssimos e a versão de Snes ainda é a mais jogada até hoje. O preço também não era nada chamativo e os jogadores da época sabiam que o Sega Saturn já estava sendo lançado no Japão, o que foi mais do que suficiente para tornar o 32X dispensável e um fracasso de vendas.

Nº 2: Atari 5200 – Atari

O 5200 é um console extremamente curioso, como que o sucessor do videogame mais popular do mundo, o Atari 2600, poderia falhar? Era só manter a popularidade do console anterior que tudo ia dar bem. Funcionou? Bem... não. Por quê? Simples, porque os controles desse lixo de console quebravam com uma hora de uso, o que mais se pode dizer? Ah sim, as vendas do 2600 continuaram que foi uma beleza e o Atari 5200 morreu rapidinho.

Nº 1: Virtual Boy – Nintendo

Sem dúvidas o maior lixo (se é que posso considerá-lo um lixo) foi o Virtual Boy. Por quê? Bem, o que dizer de um videogame portátil que não é portátil? O design do Virtual Boy é simplesmente um dos mais estranhos já produzidos uma vez que ele é simplesmente um par de óculos encima de um pedestal. Dos 22 jogos creio que apenas dois se salvam, Wario Land e Teleroboxer, o que ainda assim não é suficiente para salvar o “portátil”. O Virtual Boy foi tão ruim que foi descontinuado em menos de um ano e nunca mais foram feitas novas tentativas em realidade virtual, se é que podemos chamar o VB de tentativa.

Luxo:

Nintendinho (NES) – Nintendo


Sem dúvidas o Nintendinho foi o maior console de todos os tempos. Lançou as maiores franquias da história dos videogames como Super Mario Bros, The Legend of Zelda, Metroid e tantas outras. Foi extremamente popular nos anos 80 e muito vendido no mundo todo, um marco não apenas na 3ª geração como em todas as outras. Porém o valor do NES (Nintendo Entertainment System) não pára nos jogos, ele é histórico. Simplesmente porque o Nintendinho tirou a indústria dos videogames de uma crise sem precedentes, iniciada com o trágico “Crash da Indústria dos Videogames em 1983”. Em uma época onde parecia não haver como recuperar um mercado outrora tão lucrativo a Nintendo ousou e ainda em 83 lançou o NES o qual revitalizou o mercado e abriu as portas para décadas de sucesso que se mantêm firme até hoje e que de certa forma abriu as portas também para os concorrentes uma vez que a Sega, inspirada pelo sucesso da Nintendo lançou seu Máster System em 85 e iniciou a era de ouro dos videogames junto com a Big N. Um luxo que poucos hoje em dia tiveram o prazer de jogar, mas que deveriam sem dúvidas.

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